Museu, Comunitário, Salinas, Brasil- 设计师:Jô Vasconcellos
- 年份:2012
- 摄影:Junia Mortimer
- 建造商:Usiminas
- Museologia:Silvania Nascimento
- Museografia:Estúdio Ronaldo Barbosa
- 灯光:Estúdio Ronaldo Barbosa
- Estrutura:José Maria Carreira
- Hidráulica:Magna Engenharia
- Ar Condicionado:Magna Engenharia
- 施工:Construtora Cherem
- área Construída:2.200 .0m²
- Cidade:Salinas
- País:Brasil
- 设计师描述 | Designer description:A cidade de Salinas no interior de Minas Gerais - Brasil é uma das maiores fabricantes de cachaça artesanal do Brasil. É desta cidade a famosa cachaça Havana, entre outras, mundialmente conhecida. Fica na região norte do estado e é uma das maiores exportadoras desta bebida. Possui clima quente praticamente o ano inteiro. Por isto foi escolhida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, para ser implantado um museu da cachaça.
- Procuramos realizar um projeto que reflita os anseios de todos para abrigar o Museu da Cachaça. Portanto a implantação e organização espacial devem contribuir significativamente para a transformação do espaço urbano circundante, resgatando desejável área de socialização e gerando visões inusitadas do entorno a partir do novo espaço público.
- A edificação é uma continuidade de volumes que se transformam em uma grande praça convidativa, aberta à comunidade, que resgata o caráter público e confirma o compromisso social que um museu deve conter, acolhendo os cidadãos. Além do mais deverá ser uma edificação de fácil manutenção e econômica cuja imagem inusitada e surpreendente a caracterize como um “episódio urbano”, destacando a imagem do museu na paisagem em grande escala.
- O programa de necessidades executado e discutido em equipe foi totalmente atendido através de um conceito entre os profissionais envolvidos no projeto. Definiu-se por um percurso linear, contínuo e cheio de surpresas. Deverá apresentar variadas atmosferas, que serão dadas através de recursos espaciais, técnicos e museográficos, para criar um dinâmico processo de intercâmbio entre o sujeito e o objeto.
- Usamos as linhas retas, as superfícies planas e blocos sólidos. Estes se tornam elementos expressivos e definidores da nova paisagem. A espacialidade é recriada e a percepção é variada pela busca dos espaços de transição, escalas diferenciadas, aberturas, frestas, volumes. Os espaços refletem as demandas museológicas, ora são amplos, ora pequenos, largos, estreitos, altos, baixos. A volumetria espelha exatamente estes requisitos, estabelecendo as conexões entre eles.
- Os volumes são conformados por espessas paredes de alvenaria cerâmica e acabamento irregular e rugoso, como a arquitetura vernácula da região. A construção simples detém uma complexidade espacial. Seus volumes reagem à luz e ao calor. Com o propósito de minimizar a difusão do calor, as paredes são espessas e as lajes duplas, propiciando um colchão de ar, por onde também passam as demandas técnicas necessárias ao pleno funcionamento do museu, dentro das mais avançadas tecnologias.
- A zona multifuncional é articulada por uma circulação contínua e sombreada, que é uma área de transição entre o exterior e o interior tão necessária às regiões de clima quente. Esta possui dimensões variadas e cria um expressivo efeito de luz e sombra, através da proteção de cobogós de concreto, deixando esta área semitransparente e com bastante ventilação. Esta trama dá uma continuidade aos sólidos das áreas expositivas, como se os sólidos se fragmentassem até alcançar a área externa / praça sombreada por pérgulas. Nestes espaços a diferença entre o exterior e o interior permanece ligeiramente difusa.
- Após estes espaços semiabertos, encontram-se as áreas de estar, praça, lazer, pátios, terraços, anfiteatros protegidos por pérgulas, que se alternam com áreas abertas e outras que possuem planos de madeira que poderão oferecer mais privacidade e sombra conforme os usos, tais como, aulas, oficinas, etc. São áreas de múltiplo uso, que deixam fluir o vento e o espaço arquitetônico sem uma rígida delimitação entre o terreno e a construção. A ideia é que todo o conjunto se transforme num oásis de luz, sombra, acolhimento, encontro, conhecimento e fruição. A vocação ecológica do edifício se percebe no sistema construtivo. A rigorosa limitação dos materiais é apropriada para os espaços expositivos e sua identificação com a paisagem local. A construção se apropria do agigantamento da escala através da apropriação total do terreno longilíneo.
- O paisagismo complementará a ideia através do plantio de espécies locais de grande porte, que criarão as sombras desejáveis. Extenso gramado propositalmente ondulado contorna toda a construção. Na praça, áreas ajardinadas com espécies de pequeno e médio porte. Junto à entrada principal uma enorme área com espada de São Jorge, criando uma massa verde/amarelo protetora. Junto à sala de exposição do tema Distribuição, uma nesga de vidro deixa transparecer um canavial. Estamos em Salinas!
- 转载自:Archdaily
- 设计师:Jô Vasconcellos
- 分类:Museu
- 语言:葡萄牙语
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